No dia 05.09.2009 estivemos na residência de uma pessoa a quem admiramos com profundo respeito e carinho por se tratar de um dos grandes literatos do Rio Grande do Sul, por sua inteligência brilhante e lúcida e por seu entusiasmo ao relembrar os fatos que marcaram sua vida principalmente os de natureza política, e por seu amor a verdade. Irmão de um dos maiores poetas gaúchos também é poeta, além de jornalista, escritor, e presidente da entidade máxima das letras riograndenses. Descendente direto do Tenente-coronel do Exercito Farroupilha Thomaz Jose Pereira, dedicou-lhe o poema "Farrapo Heróico" onde relata, em versos, fatos ouvidos da boca de seu avô caracterizando nisso a famosa tradição oral, onde são lembrados de pai para filhos, as grandes e históricas incidências do passado revolucionário daquele extraordinário chefe farroupilha. E como não poderia deixar de ser, em se tratando de pessoa culta e sábia, e amante da verdade, ouvimos sua versão sobre fatos nebulosos ou premeditadamente escondidos por quem tinha interesse em velar aos olhos da história a verdade sobre Canabarro, Garibaldi, Onofre Pires, Chico Pedro, Barão de Caxias, e o massácre de Porongos. Estamos publicando a foto do Tenente Coronel Thomaz Pereira que relatou a um dos filhos e avô do nosso amigo o que viu, o que presenciou, e soube ,com foros de verdade, a respeito do desmantelamento do exercito farroupilha a partir da traição de Porongos e da fuga de Garibaldi para o Uruguai. Relatou-nos ainda os acontecimentos que envolveram o assassinato de Antonio da Fontoura pelo mais famoso general farroupilha que, com a idade de 18 anos havia , segundo os historiadores, uns repetindo os outros, matado com a espada um valentão que o havia provocado. Depreendemos, nessa prosa de quase duas horas, que a famosa espada havia matado tres homens. Muitos fatos não esclarecidos tenderão a vir a luz para o julgamento histórico de supostos heróis e traidores. Contudo, os méritos revolucionários do grosso da tropa farrapa não ficarão diminuidos, tão poucos os heroicos negros que, inobstante a condição de escravos, defendiam a liberdade do Rio Grande e a própria, não servindo aos interesses das familias aparentadas que faziam uma guerra de interesses pessoais.
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VINÍCIUS RIBEIRO E O MONUMENTO Á JAYME CAETANO BRAUN


O artista é são-luizense, ísto é, é natural de São Luiz Gonzaga, conterrâneo do payador do Rio Grande. O extraordinário trabalho que realiza é uma obra de fôlego e reveladora de todo o seu talento de autodidata. Como sempre digo, o autodidatismo não é nada mais, nada menos do que lembranças de uma vida anterior em que foi um renomado artista da cinzel Se nasceu escultor é porque foi escultor. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. <|P>









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