No dia 05.09.2009 estivemos na residência de uma pessoa a quem admiramos com profundo respeito e carinho por se tratar de um dos grandes literatos do Rio Grande do Sul, por sua inteligência brilhante e lúcida e por seu entusiasmo ao relembrar os fatos que marcaram sua vida principalmente os de natureza política, e por seu amor a verdade. Irmão de um dos maiores poetas gaúchos também é poeta, além de jornalista, escritor, e presidente da entidade máxima das letras riograndenses. Descendente direto do Tenente-coronel do Exercito Farroupilha Thomaz Jose Pereira, dedicou-lhe o poema "Farrapo Heróico" onde relata, em versos, fatos ouvidos da boca de seu avô caracterizando nisso a famosa tradição oral, onde são lembrados de pai para filhos, as grandes e históricas incidências do passado revolucionário daquele extraordinário chefe farroupilha. E como não poderia deixar de ser, em se tratando de pessoa culta e sábia, e amante da verdade, ouvimos sua versão sobre fatos nebulosos ou premeditadamente escondidos por quem tinha interesse em velar aos olhos da história a verdade sobre Canabarro, Garibaldi, Onofre Pires, Chico Pedro, Barão de Caxias, e o massácre de Porongos. Estamos publicando a foto do Tenente Coronel Thomaz Pereira que relatou a um dos filhos e avô do nosso amigo o que viu, o que presenciou, e soube ,com foros de verdade, a respeito do desmantelamento do exercito farroupilha a partir da traição de Porongos e da fuga de Garibaldi para o Uruguai. Relatou-nos ainda os acontecimentos que envolveram o assassinato de Antonio da Fontoura pelo mais famoso general farroupilha que, com a idade de 18 anos havia , segundo os historiadores, uns repetindo os outros, matado com a espada um valentão que o havia provocado. Depreendemos, nessa prosa de quase duas horas, que a famosa espada havia matado tres homens. Muitos fatos não esclarecidos tenderão a vir a luz para o julgamento histórico de supostos heróis e traidores. Contudo, os méritos revolucionários do grosso da tropa farrapa não ficarão diminuidos, tão poucos os heroicos negros que, inobstante a condição de escravos, defendiam a liberdade do Rio Grande e a própria, não servindo aos interesses das familias aparentadas que faziam uma guerra de interesses pessoais.
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CICLO DAS CHARQUEADAS RESPLANDESCÊNCIA ECONÔMICA E CULTURAL DE PELOTAS, A ATHENA RIO-GRANDENSE




O ciclo do charque fez da cidade de Pelotas o centro cultural do Rio Grande do Sul a ponto de cogominarem-na de Athenas Rio-Grandense. Os "coroneis" do charque mandavam os filhos estudarem em Paris, e traziam as maiores expressões do canto lírico e operístico mundial. Pelotas deveria ser, segundo o parecer de políticos da época a capital do Rio Grande por se constituir no centro economico do estado e para onde convergiam os rebanhos para abate e transformação em carne fresca, e charque que era exportado para o norte e nordeste brasileiro e para a Europa. Mão de obra a la farta, tanto para pelotenses como forasteiros e aventureiros que chegavam, diariamente, a procura de oportunidades de enriquecimento como comerciantes, ou arrebanhando o gado chimarrão sem dono e confinando em mangueirões especialmente construidos para ajunta-los. O Ciclo do charque foi o eldorado saladeril que enriqueceu e fez prosperar Pelotas - a Princeza do Sul

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CADEIRA ELÉTRICA


O mau se perverte e mata
a qualquer um da familia.
Se um traficante o contacta,
lhe
doma, enfre e lhe encilha!

O que trafica é um abjeto
fede a
morte, é coisa tétrica!
Vamos pô-lo, e com decreto,

numa cadeira elétrica!

Comece com deputado
o experi
mento á cadeira
pois que, além de ser culpado,
diz e faz muita besteira!

A lei mal feita por ele
é contra tudo o que é teu,
proteje a familia dele

por que a tua, ele vendeu

ao ladrão, ao traficante!
Ao falsário, á jogatina!

Ao homicida assaltante!
Á maco
nha! á cocaína!

Mas também tens tua culpa
por v
otar sem ter cabeça!
Votas mal, não te4ns desculpa,
num qualquer que te apareça!

É tu que elege o ladrão
o demagogo, o corrupto.

Nas alças dfo teu caixão
eles se exibem de luto!

Teu voto, teu voto sério
votado a ponta de dedo,
levaria ao cemitério

quem nos mete tanto medo!

Vota bem, vota consciente
começando em teu partido.
Não vota
no dirigente
com ma
rca de corrompido!

São del
es a indicação
á lista de candidato,
e a co
rja vem do galpão
para alugar um mandato!

Olha só! Do vilarejo,
do bairro teu domicilio,
vem os nomes do varejo
sem ter nenhum impecílio!

Surgem como vereadores,
vão á Câmara e ao Senado.
É o teu voto de favores
Que elege esse desgraçado!


Aguenta sem reclamar
pois foi
tu quem votou nele!
Só um j
eito pode mudar
a pouca vergonha dele!

Desenvolve uma campanha
nacional, que seja forte!
Te enc
oraja! Te assanha
E INVENTA A PENA DE MORTE!

Pra corrupto ladrão,
criminosos reincidentes,
juiz, ministro e patrão
que vivem matando as gentes!

Não te mixa! Vai á peleia!

A coragem dá o suporte,
mostra-lhes a cara feia
E CRIA A PENA DE MORTE!

Eis que ela está de plantão,
te apressa que o causo é sério!
Pra nós
pais, filhos, irmãos
as covas do cemitério!
(Sued Macedo)
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CRISTOVÃO PEREIRA DE ABREU

Nasceu em Portugal em 1680 na Freguesia de Ponte de Lima. Coronel das forças im
periais dedicou-se a troperear entre a Colonia Sacramento e Laguna. Levava gado alçado para Curitiba. Foi ele quem elaborou roteiros dos trajetos conhecido como "práticas". Abriu picadas para a rota dos tropeiros desde os campos de Viamão, Campos de Cima da Serra, Lages, Campos de Curitiba e Sorocaba. Da Vila de Viamão ás Feiras de Sorocaba, havia l500 quilômetros a percorrer em meses de viagem pela Estrada Real ou Caminhos do Sul. que na verdade eram vias abertas pelo nomadismo nativo, e bifurcavam-se junto a um paineira. Na região Sorocaba pela época do Descobrimento, existia uma encruzilhada marcada por frondosa paineira sob a qual se encontravam indios, sertanistas, tropeiros, bandeirantes, em viagem pelas duas vias. Dizem que os incas e os brasileiros praticavam o comercio entre si, e certamente seria ali no lugar chamado Araçoiaba, de baixo da secular paineira. Foi nesse lugar que nasceu a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Cristovão Pereira de Abreu foi o primeiro tropeiro a conduzir uma tropa de muares pelas ruas da vila, em 1733, inaugurando o cíclo do tropeirismo. O pioneiro do tropeirismo morreu em Rio Grande aos 75 anos no dia 22 de novembro de 1755.
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AS CAPITAIS DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE.

PIRATINI: A primeira capital provisória da República Rio-grandense proclamada nos campos dos Menezes em 11 de setembro de 1835;

CAÇAPAVA DO SUL ALEGRETE E SÃO BORJA

Estas foram capitais e nessa mesma ordem

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JOÃO SIMÕES LOPES NETO

Filho de Catão Bonifácio Lopes e de Teresa de Freitas Ramos,e neto paterno de João Simões Lopes Filho e de Eufrásia Gonçalves Neto materno de Jose Manuel de Freitas Ramos e de Silvana Claudina da Silva. Nasceu em 1865 na Estância da Graça, de propriedade do avô paterno. Descendia de lusos açorianos e continentinos. Com 13 anos foi estudar no Rio de Janeiro colégio Abilio. Retornou para Pelotas.Frequentou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas não conseguiu formar-se. Pelotas ainda era rica e próspera, economicamente produtiva com mais de cinquenta charqueadas. Herdou propriedades vendeu algumas e investiu em indústrias como: fábrica de vidro e uma destilária. A Revolução Federalista abalou a economia e, contudo, João Simões Lopes Neto prosseguiu nos seus investimentos criando uma fábrica de cigarros marca "Diabo". Montou uma firma de torrefação e moagem de café, e criou uma fórmula química a partir do tabaco, para combater a sarna e o carrapato. Montou uma Mineradora de prata em Santa Catarina, e todas essas iniciativas faliram deixando-o pobre. Aos 27 anos casou com Francisca Paula Meireles Leite, de 19 anos, em 5 de maio de 1892. Não tiveram filhos. Como jornalista trabalhou no Diário Popular, de Pelotas. Escreveu e publicou quatro livros e projetou outros e, destes, apenas "Terra Gaúcha" em seu segundo volume veio á lume. "Cancioneiro Guasca"-1910- "Contos Gauchescos"-1912- "Lendas do Sul" -1913- Casos do Romualdo"-1914. Morreu em 1916 aos 51 anos em Pelotas ,vitimado por uma úlcera perfurada. Seus projetos literários "Peona e Dona", "Jango e Jorge", "Prata de Taióe", e "Palavras Viajantes"parece,existiram apenas na intenção de realizá-los.O primeiro volume de "Terra Gaúcha" nunca foi publicado. DonaVelha, como era tratada sua viúva ,entre suas coisas encontrou apenas os manuscritos do segundo volumequefoi publicado pela Editora Sulina em 1955.(pesquisa: wilkipédia)<|p>

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GEN. DAVID JOSE MARTINS CANABARRO
(David Jose Martins Coelho)

Nasceu e Taquari no dia 22 de agosto de 1796 num lugar chamado Pinheiro onde o pai, Jose Martins Coelho fundaria uma Estância de criar. David Jose Martins iniciou sua vida militar na Campanha da Cisplatina -1811-1812. Disposto a seguir o irmão mais velho com dezoito anos, pediu licença ao pai para ir no lugar do irmão que fazia falta na lida campeira. Com quinze anos se apresentou as forças do nobre D. Diogo d Sousa. Terminada a Campanha da Cisplatina volta para casa, mas depois retorna para combater Artigas em 1816-1820. Anos mais tarde é Tenente de Bento Gonçalves na campanha militar de 1825-1828-que terminou no Tratado de Paz de agosto de 1828. Na 21ª Brigada de Cavalaria Ligeira sob o comando de Bento Gonçalves assistiu a indecisa batalha do Passo do Rosário onde provou sua audácia e valor. Quando eclodiu a Revolução Farroupilha estava ao lado do amigo Bento Gonçalves ainda como David Jose Martins indo até 1836 com esse nome, com o qual assinou a convenção da capitulação de Silva Tavares em 17 de dezembro de 1836. De 1837 em diante passou a assinar David Jose Martins Canabarro, sobrenome adotado por insistência de seu tio e estancieiro. Promovido a general atingiu o posto de Comandante em Chefe das Forças da República Rio-grandense e no qual assinou o Tratado de Paz de Ponche Verde, a 25 de fevereiro de 1845. Nunca foi vencido na revolução farroupilha, mas apenas com um pequeno desastre por mal entendido ao tratar da pacificação de Porongos. Davi Canabarro era o assombro dos contrários. Por isso o ódio que lhe votavam, e a intriga e a calúnia que deveriam leva-lo ás barras do tribunal militar, não fosse o espírito cívico e o culto da verdade do General Osorio, que fez com que o processo fosse arquivado sem ter sido concluido em 1866. (22 anos depois do massacre de Porongos) Canabarro não resistindo o violento golpe, falecia em 1867, (um ano depois do arquivamento do processo. (Tópicos extraido do site Página do Gaúcho e do livro "Construtores do Rio Grande" de Walter Spalding) COMENTÁRIO: Alguns pontos comprometedore nos levam a raciocinar sobre a tragédia de Porongos: 1º - Canabarro abandonara o posto de observação: 2º - prática de adultério com uma mulher casada com um cirurgião do exercito farroupilha, sob seu comando. 3º -Era o Comandante em Chefe das Forças da República Rio-grandense. Porque foi assumir uma função que era de responsabilidade dos comandantes do Corpo de Lanceiros de 1ª Linha? 4º- por que foi á tribunal 22 anos depois do massacre dos lanceiros negros? 5º- Porque o processo não foi concluido ? 6º -de que morreu Canabarro? De vergonha? Desmoralizado? Sentimento de culpa?<|p>

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CEL. ONOFRE PIRES DA SILVEIRA CANTO

O cel. Onofre Pires da Silveira Canto pelo que deduzimos das leituras dos historiadores lidos, positivamente não era um homem normal.Truculência, maldade e vingança, eram elementos de sua personalidade. Qualquer psicólogo de nossos tempos não exitaria de classificá-lo como um homem com desvios da personalidade, e comportamento agressivo. O hábito de falar pelas costas das pessoas com as quais se relacionava, era uma das características negativas do seu temperamento. Os ácidos comentários feitos a quem o ouvia, certamente, e de alguma forma, cairia nos ouvidos dessas pessoas, como os que foram feitos com respeito a Bento Gonçalves.Talvez ouvesse nisso tudo o prevalecimento de sua estatura avantajada em relação as outras pessoas que o temiam, receando um confronto, perigoso. Poderia ser honesto, digno e honrado, mas sua truculência anularia os méritos de suas qualidades morais, e os ofendidos por ele os classificariam como um "bagual chucro" . O temor de ter que enfrentá-lo levavam as gentes a se afastarem dele evitando um possivel confronto, porém, isso não ocorria com Bento Gonçalves que, em razão do parentesco entre os dois, censurava-o e lhe chamava a atenção, fato que levou Onofre Pires a desobecer as ordens do seu comandante, o primo Bento Gonçalves. Como Deputado Provincial na Assembleia de Alegrete, capital provisória da República Rio-grandense,e instigado por partidários nas questões políticas, sua intolerância e o temperamento forte, o levaram a questionar, pelas costas, seu comandante e a chamá-lo de ladrão. Cansado de ouvir dos amigos os péssimos conceitos criados pelo já infame acusador, Bento Gonçalves enviou uma carta a Onofre pedindo para confirmar se era verdade o que dizia a seu respeito. Onofre enviou-lhe documento epistolar confirmando o que levou Bento a desafiá-lo para um duelo no campo da honra. O gigantesco coronel Onofre Pires aceitou confiante em que bateria o "pequeno" general. E deu-se mal. O experiente espadachim, agil, veloz e certeiro nas suas estocadas, atingiu-lhe o braço causando-lhe um profundo corte que o levou a morte dias depois. O coronel farroupilha morreu só, abandonado pelos que julgava ser seus amigos e companheiros de farda.

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CANGUÇU UMA GEOGRAFIA FARRAPA

A bonita cidade de Canguçu,nasceu farroupilha, porque nela e por ela, se desferiram grandes golpes militarmente estratégicos de dois exércitos em campos opostos, numa peleia de 10 anos. A posse de determinados acidentes topográficos ,que mais ,e melhor serviam a natureza de suas táticas, era fundamental para o desenvolvimento de uma guerra diferenciada. Primeiramente na luta contra os espanhóis e depois contra o exército imperial brasileiro, pela independência rio-grandense

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JAYME GUILHERME CAETANO BRAUN -1924-1999- nasceu em Bossoroca, Distrito rural de São Luiz Gonzaga. Foi o maior payador do Rio Grande do Sul e um dos maiores das três Pampas internacionais. Sempre imitado e jamais igualado, deixou uma rica bibliografia enriquecendo o acervo cultural literário do regionalismo rio-grandense. Todo o gaúcho sabe do grande encontro ocorrido entre ele e Sandálio Santos o inigualável criador da payada uruguaia. Quem viu jamais esqueceu a estraordinária perfórmance do Jayme Caetano Braun. Missioneiro cantou sua região como um patriota canta a sua pátria, enaltecendo seus valores materiais e morais, sempre rendendo seu respeitoso e acendrado amor a pátria rio-grandense. Morreu em Porto Alegre.
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DOIS ILUSTRES SÃO-LUIZENSES

Dois ilustres filhos da terra de Sepé Tiarajú. Ambos artistas, um do cinzel e o outro da poesia VINICIUS RIBEIRO presta uma extraordinária homenágem ao maior poeta payador de todos os tempos. Possivelmente em outubro ,deste ano, no trevo de acesso a São Luiz Gonzaga, erigirá, festivamente, o monumento á Jayme Caetano Braun. O ilustre escultor entregará ao Rio Grande e ao Brasil, sua magnifica obra, uma estátua, em concreto, do Jayme, com seis metros de altura sem o pedestal, materializando assim a grandeza desse missioneiro excepcional, e notável extro payador. Nos tornamos admirador de Vinicius e seguidor de seu blog. Aí, ao lado poderão avaliar detalhes do trabalho desse são-luizense que será reconhecido, mundialmente, como escultor talentoso e criativo. Se quizerem visitar seu blog aqui está o endereço http://viniciusribeiroescultor.blogspot.com/
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propriedades da Cabanha "Legenda
Campeira"







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Minhas armas! Meu brasão
A tricolor sagrada é minha saga
Dois obuses, quatro adagas.
Uma lança em cada mão!
Na garganta a emoção
Do grito de Liberdade!
O anseio de Igualdade
No heroismo da bravura,
Saudando o sol na planura
Sob um céu de Humanidade
________________________________________________________________________________________NENHUM

DA RAÇA GAÚCHA E DO GAUCHISMO

NENHUM HOMEM ESQUECE ÁS ORíGENS, MUITO MENOS O GAÚCHO. O BERÇO PÁTRIO NÃO É LEI CASUÍSTICA, NÃO É ARRANJO CONSTITUCIONAL, TÃO POUCO É FORÇA JURÍDICA MANIPULADA. A PÁTRIA É CONSTRUÍDA NO ANCESTRALISMO DAS DESCENDÊNCIAS, MORAL DE PRINCÍPIOS, COSTUMES, E TRADIÇÕES DESENVOLVIDAS NO USO DOS INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS EVOLUTIVAS DA FORMA E DO CONTEÚDO. SEM PERDER O APEGO AO QUE POSSUI DE MELHOR, SUPERIOR, E PURO. O SENTIMENTO CÍVICO É TRIBAL POSTO QUE, O HOMEM, SENDO RACIONAL É CAPAZ DE AMAR SUA GENTE E SUA TERRA, SEU BERÇO, SEU PAGO. A PÁTRIA AVOENGA É A PATRIA ANCESTRAL, E O GAÚCHO, MELHOR DO QUE NINGUÉM, SENTE NAS VEIAS O CAUDAL RUBRO DESSA ANCESTRALIDADE. EM RAZÃO DISSO, SE ORGULHA E SE GLORIFICA NO AMOR A PÁTRIA RIO-GRANDENSE! DO ARROIO CHUI AO RIO URUGUAI, DO RIO MAMPITUBA, AO RIO DA PRATA, ESSE CORAÇÃO VERMELHO, AMARELO E VERDE, BATE E PULSA PARA SER LIVRE, E INDEPENDENTE.

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AS PERIGOSAS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS

Todos sabemos das contradições dos relatos históricos quando algo nebuloso prejudica a imagem construida pelo excesso de zelos á verdade. Há historiadores que elaboram seus personagens segundo conclusões retiradas das informações documentais. Geralmente deslocam uma virgula que altera totalmente o sentido verdadeiro de uma revelação para criar outra mais proxima da sua maneira pessoal de ver, analiticamente, o que o documento lhe revela. Cria pois um conflito com o próprio documento induzindo outros a tomar atitude semelhante, e outra vez a vírgula é empurrada mais para adiante ou mais para trás, alterando, mais uma vez o fato documentado. Assim é que os fatos sobre o que se convencionou de chamar de o Massacre de Porongos e a Capitulação de Ponche Verde são relatos de tres maneiras diferentes e todas, se apoiando em provas documentais. Paulo Monteiro, um passo-fundense, historiador regional, nos revela aspectos desses fatos confirmando uma, das tres versões sobre o que qualificou de traição e sobre o que entendeu ser falso e atendendo a interesses pessoais em jogo. Nos parece que Monteiro repete o historiador Moacir Flores posto que dele se utiliza para expor seu pensamento crítico sobre o nefando acontecimento.Nas exposição da análise feita,estuda, não tão meticulosamente a carta do Barão de Caxias, Luiz Alves de Lima e Silva para Chico Pedro - O Moringue - dando-lhe ordens sobre as providências que deveriam ser tomadas em relação aos lanceiros negros e infantes de 1ª Linha, acampados nas montanhas de Porongos, municipio de Pinheiro Machado. O que se seguiu a partir da ordem enviada pelo então presidente da Província do Rio Grande do Sul é o que as versões contam, e cada uma puxando o assado para seu braseiro, sem provar realmente ,como aconteceu a traição levada a efeito, e de que lado está a verdade. Cento e oitenta lanceiros negros foram assassinados, sem defesa, pelas forças de Francisco Pedro de Abreu, Chico Pedro, o Moringue e certamente estaria com o Moringue , o malfadado Manduca Rodrigues que, em Arroio Grande, assassinaria o valente e heróico comandante desses lanceiros massacrados, o coronel Joaquim Teixeira Nunes. Na carta, se subentende que, um negocio secreto estaria sendo administrado pelo Barão de Caxias, e (deveria ser guardado) os coroneis Davi Canabarro e Manuel Lucas de Oliveira. A carta de Caxias a Chico Pedro informa que na hora do ataque Canabarro e Lucas teriam suas atenções deliberadamente voltadas para outro lado ,enquando o Moringue se esgueirava ás costas de ambos para atacar, de surpresa, o acampamento adormecido, isto depois de Canabarro despojar do cartuchame e de armas,Aos lanceiros e infantes da 1ª Linha que seriam assassinados sem defesa, traiçoeiramente. A carta, escrita pelo Barão de Caxias ordenando o assassinato dos lanceiros negros, foi posta em dúvida sua autenticidade. Mas Domingos José De Almeida, Ministro da Fazenda da República de Piratini afirmava em correspondência ao amigo tenente- coronel Manuel Antunes da Porciúncula que a carta era autêntica visto conhecer a letra de quem escrevia os atos oficiais e a assinatura do comandante legalista. Domingos José de Almeida pretendia escrever a Historia da República Rio-Grandense porem foi ameaçado de morte se o fizesse onde revelaria o "negocio secreto" realizado entre Caxias e David anabarro. qualificado em determinado ponto do texto de Paulo Monteiro, transcrito pelo blog WAF na Internet, de "efeminado e maricas". O passo-fundense Paulo Monteiro reprisa o texto de Moacir Flores e acreditamos ser dele o quediz: Manuel Alves da Silva Caldeira, que serviu quase toda a revolução no 1º Corpo de Lanceiros de Linha, deixou longos relatorios sobre o movimento armado contestando autores de trabalhos históricos como de Tristão de Alencar Araripe, Assis Brasil e Alfredo Ferreira Rodrigues. É o que consta de uma carta dirigida a Alfredo Varela conforme passagem transcrita por Moacir Flores (Op.Cit., ´p´g. 57 e 58), O texto esta vasado na pequisa feita a Paulo Monteiro no seu blog do WAF.

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JOSE MACHADO LEAL nasceu em 14 de novembro de 1939 no Boqueirão do Giruá entre Santo Angelo e Santa Rosa.Filho do campeiro Acácio José Leal e da professora primária Aristides Machado Leal. com quem aprendeu as primeiras letras. Cursou o Ginásio no G.E Onofre Pires, de Santo Angelo o Curso de Contabilista na E.T.Sepé Tiarajú. a Faculdade de Jornalismo no PUC, turma 1972. Casou com Sandra Regina Beck com quem teve tres filhos. Trabalhou na Companhia Jornalistica Caldas Junior, produtor e apresentador de programas regionalistas de rádio. Poeta e compositor editou "Herança e Terra" -1981- "Chasque de Amor" -1986- Discos: "O Canto Folclórico dos Muuripás" -1985- "O Canto Folclórico dos Muuripás II" -1987- "A Poesia Crioula de José Machado Leal"-1989- "A Poesia Crioula de José Machado Leal" -2003- Professor de História que lhe rendeu o livro "Rio Grande do Sul História e Tradições" -2006- Participações literárias: "Aparte Poético" EPC -1990- Antologia Poética da EPC -1998- Recorrida, Antologia Poética -2004- Coletânea da Poesia Crioula, Ed.Assembléia Legislativa do RS -2005- Agraciado com a "Medalha Jayme Caetano Braun do Mérito Gaúcho", Poesia Crioula -2005- No prelo "Chão Vermelho" poesia, "Fogoneando" causos, contos e lendas. Sócio efetivo da Estancia da Poesia Crioula e seu atual Presidente. "Parceiro Voluntário" colaborador do MTG.
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A ERVA MATE - O CHIMARRÃO NOSSO DE CADA DIA-

A erva mate, contém:ALCALÓIDES;(cafeina metilxantina, teofilina e teobrimina teobromina. TANINOS (acido fólico e cafeico) VITAMINAS; (A,B1,B2,e E.) SAIS MINERAIS ; (Alumínio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, magnésio e potássio) PROTEÍNAS;(Aminoácido sessenciais) GLICÍDIOS; (

frutóse, clucóse, rafinóse e sacaróse) LIPÍDIOS; (óleos essenciais e substâncias ceráceas) além de celulóse,dextrina e gomas. É estimulante físico e mental, bom para os nervos e músculos eliminando o cansaço. Acelera o rítmo cardíaco harmonizando o bulbo medular. Facilita a digestão, favorecendo a evacuação e a mictação. É ótimo para a pele. Regula as funções do coração e da respiração. É importante para a regeneração celular e anti-oxidante e auxilia no prolongamento da vida dos seres humaos. Esta (tomar chimarrão de erva mate) é uma das razões do porquê o povo gaúcho tem uma expectativa de vida maior que os demais no Brasil.

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MONUMENTO A LA CARRETA em Montevideo, bronze do escultor uruguaio Jose Leoncio Belloni. Segundo o Dr. Jose Alberto Barbosa e Jose Pilatti, ambos de Santa Catarina, poetas membros da Estancia da Poesia Crioula, no monumento está im

presso um poema de Juca Ruivo, o fundador de Maravilha, cidade do oeste catarinense. Juca Ruivo era gaúcho e poeta contemporâneo de Jaime Caetano Braun, de quem era amigo.Maravilha, em junho de 2008. festejou seu Cinquentenário de fundação e o Presidente Jose Machado Leal e oVice-Presidente Darci Everton Dargen,e sua esposa Sra. Genezi Dargen representaram a EPC, presentes á magna.

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LEO RIBEIRO DE SOUZA, natural de Contendas, localidade do interior do municipio de São Francisco de Paula, compositor com mais de 150 músicas gravadas pelos mais diversos aristas regionalistas, foi Diretor da revista tradicionalista,"Boca da Serra", é colunista e cartunista do "Jornal do Nativismo"e do períódico "Eco da Tradição. Jurado de diversos festivais nativistas, é Coordenador geral do evento "Ronco do Bugío", festival de São Francisco de Paula. Na seára literária é autor de cinco obras; "São Francisco de Paula, sua história e poesia; "Honeyde Bertussi, o Cancioneiro das Coxilhas" "Aos de Bombacha," "Raizes," e "Festival Ronco do Bugío seus 15 anos de história. Tambem publicou da sua lavra um livro de charges o "Gauderiadas".. Leo Ribeiro a quatro gestões foi Diretor, Tesoureiro e presidente da EPC.

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EDUARDO FERNANDES BICCA, nasceu em Santa Maria em 14 de abril de 1922. Era Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi 2º Tenente R2 da Arma de Cavalaria do Exército. Especializou-se em Extensão Rural: Administração da Fazenda, 1945/1950. Colaborou com o jornal Diario do Estado, de Santa Maria. Exercitou-se na Secretaria da Agricultura e nas Missões Rurais de Osorio e Gravataí 1950/1956. Exercício na Ascar/Emater/RS, 1956/1995. Foio Coordenador de Cursos e Instrutor, Assessor e Secretário Executivo da Ascar/Emater/RS. Foi Colaborador no Jornal do Agricultor, da Entidade. Foi Vice-Presidente da Sociedade de Agronomia. Sócio da Estancia da Poesia Crioula e Promotor de Eventos. CURSOS: Curso da Adesg sobre segurança Nacional e Desenvolvimento; Diversos cursos no País; Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Minas Gerais e no Exterior na Argentina, Uruguai, Estados Unidos e México MÉRITOS: Medalha Vilson Cardoso Alves -1969- Colaborador do Projeto Rondon -1971-, Medalha 25 anos de Extensão Rural; Honra ao Mérito pela Federação Nacional dos Engenheiros;Troféu da Emater, de Ex-Dirigente. TRABALHOS PUBLICADOS: Extensão Agrícola e Bases para Organização da Vida Rural -1955- Os Bombachudos e as Lutas do Gaúcho -1983- Memorial Chico - 1985- Extensão Rural - Da Pesquisa ao Campo -1992 - Vida é uma Só -1994- Do Nosso Pequeno Mundo -19961 Enquanto os Jacarandás Florescem -2003-TRABALHOS TECNICOS43 trabalhos técnicos, na Emater, sobre extensão, economia e outros.
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SERGIO
DE LAFORET PADILHA, Nasceu em São Lourenço a 8 de maio de 1935. Entre outras ocupações foi Caixeiro, radialista e Funcionário do Banco do Brasil pelo qual se aposentou após prestar serviços em diversas cidades do País. Colabora com alguns jornais. Publicou "Da Poeira dos Meus Passos" -1998- (poesias), 'As Canoas" -1998- (história) "A Agradavel Necessidade de Escrever" -2002- (crônicas)"As Bicicletas" -2004- "Os Livros" -2005- (breve abordagem) Participa de 14 antologias literárias e uma plaqueta. Trabalha na conclusão de outras tres obras. Mantem intensa atividade no campo da pesquisa histórica. Foi Presidente da Estância da Poesia Crioula e membro ativo do Gremio Literário Castro Alves, da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves, em Porto Alegre e do Centro de Escritores Lourencianos - em São Lourenço da Sul. É sócio correspondente da Academia Rio-Grandense de Letras.
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CAIO FLAVIO PRATES DA SILVEIRA, nasceu em São Gabriel em 22 de outubro dem 19... Foi, Médico e Professor Universitário; Técnico Rural; 2º Tenente R2 da Arma de Cavalaria do Exército. Conferencista. Com exercício no Instituto de Cardiologia do Estado, na Santa Casa, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e como Professor Adjunto do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS- e com passagem na Universidade de Brasília. Chefe do Gabinete Civil do Governador do Distrito Federal de março de 1970 a março de 1974 Foi membro do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural do Distrito Federal nos eventos afins e na elaboração do Congresso Nacional dos Escritores realizado anualmente; foi Presidente da Festa Nacional do Folclore, em Brasília; foi Presidente da Comissão Central dos festejos do Sesquicentenário da Independência do Brasil em 1972. Foi Vice-Presidente e Presidente da Estancia da Poesia Crioula. Foi responsável pelo espaço "A EPC na Radio Educadora da Fundação Padre Landel lde Moura. Integra a Academia Rio-Grandense de Letras. a Casa do Poeta Rio-Grandense e o Gremio Literário "Castro Alves". BIBLIOGRAFIA: Joaquim Francisco de Assis Brasil - Aspectos gerais e ângulos de uma personalidade poliédrica. Pretendia publicar, na área da pesquisa: "Notas e Comentários" "As Faíscas da Ferradura" -"Gauchões e Gauchadas"; "O Mate Chimarrão na Literatura Gauchesca"; "A Gaita na Literatura Gauchesca"; "O Quero-Quero na Literatura Gauchesca;, "O Cavalo na Literatura Gauchesca"; " A Espada A Faca e o Facão"; "A Degola e Degoladores na Literatura Gauchesca" e "Calidoscópio Médico com Vivências Médicas - o dia a diada Clínica e do Magistério ao longo de quatro décadas. O Dr. Caio morreu P. Alegre.

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EVARISTO GALLEGO IGLESIAS, espanhol radicado no Brasil. é artista plástico com varios trabalhos realizados em Porto Alegre, particularmente em igrejas, porque sua pintura, sua arte ,está voltada para os acervos sacros onde se revela um precioso e e inteligente restaurador. Evaristo é um inspirado pintor que, certamente , em seu atelier ogan iza a sua coleção que um dia nos dará a conhecer. Identificado com a poesia regionalista do Rio Grande, faz parte do corpo social da Estancia da Poesia Crioula e é um ativo companheiro nos brindando com suas peesquisas realizadas envolvendo a história colonizadora espanhola no Brasil.

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MINHA PÁTRIA É O RIO GRANDE /A OUTRA É UM MUNDO DE GRINGO./ MEU PEITO NO AMOR ESPANDE / O MATE, A CHINA E O PINGO!/

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BEATRIZ DE CASTRO, nasceu em Cruz Alta. Filha dos poetas Pery de Castro e Nilza de Castro. Professora aposentada. Foi Secretária Executiva da Estância da Poesia Crioula por dezoito anos consecutivos. Somos testemunhas de sua imensa dedicação a EPC e sua competente eficiência na organização das coisas da entidade. Como presidente da Estância numa gestão de dois anos de muito labor 2006-2008 confirmou todas as suas excelentes qualidades de administradora. É Tesoureira da Academia Feminina de Letras e sócia da Academia de Letras dos Municipios do RS,da Associação Santamariense de Letras e da União Brasileira de Trovadores e da AJEB/RS. Participa de várisa coletâneas e é citada no Dicionário de Regionalismo do RS dos poetas escritores, irmãos Zeno e Rui Cardoso Nunes.estreou em poesia em 1951 na Antologia Poética da PUCRGS.Lançou em 2005 seu primeiro livro de poesias sob o título de "Canção do Longe" mostrando toda a sua sensibilidade, suave e delicadamente emotiva ao versejar com doce ternura amorosa sobre os afetos maternos, e possuida de um lirismo romântico dizia do amor que encontrou e perdeu por entre as estrofes da sua dor silenciosa atenuada por essa canção longínqua cantada aos ventos do esquecimento e ás brisas damanhas crusaltenses soprando no intimo de sua alma saudosa. "Canção do Longe" é belo e enternecedor.

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VINÍCIUS RIBEIRO E O MONUMENTO Á JAYME CAETANO BRAUN


O artista é são-luizense, ísto é, é natural de São Luiz Gonzaga, conterrâneo do payador do Rio Grande. O extraordinário trabalho que realiza é uma obra de fôlego e reveladora de todo o seu talento de autodidata. Como sempre digo, o autodidatismo não é nada mais, nada menos do que lembranças de uma vida anterior em que foi um renomado artista da cinzel Se nasceu escultor é porque foi escultor. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. <|P>









DOE LIVROS DE AUTORES REGIONALISTAS GAÚCHOS EM PROSA E VERSO Á ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA
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