JUREMA CHAVES
poeta regional
ALMA DE CAMPO E CÉU
MINHA ALMA VOA SILENTE
PELAS CAMPINAS DO PAGO,
BEBE O CÉU COLHENDO ESTRELAS
PARA CONTÊ-LAS NUM VERSO.
ENTRELAÇO AS RETICÊNCIAS
NUMA CADÊNCIA SONORA,
MESMO QUE CHOVA LÁ FORA
VERSEJO O SOL, E A LUA
QUE DESFILA SEMPRE NUA
NA AMPLIDÃO DA POESIA,
SE BANHANDO NUM REMANSO
ANTES DE CLAREAR-SE O DIA.
AH! MINHA ALMA DE CAMPO
MISTO DE RUDEZA E TERNURA...
ABRE AS ASAS NAS PLANURAS
NESSE QUERER QUE ME EMBALA,
SÃO BEIJOS QUE O VERSO FALA
QUANDO AS PALAVRAS EMUDECEM
PELA FORÇA DA PAIXÃO...
NA AMPLIDÃO DAS COXILHAS
A BRISA BEIJA AS FLECHILHAS,
CARICIAS DO CORAÇÃO.
SÓ QUEM NASCEU NESSE PAMPA
PODE ENTENDER ESSE AFETO,
NO MAIS SINGELO DIALETO
QUE A MÃE NATURA TRADUZ.
ORQUESTRA DE SOM E LUZ
NA MANHÃ QUE SE ESPREGUIÇA
SOBRE UMA COLCHA MACIA
DO VERDE CAPIM MOLHADO,
CHEIROSO DE MAÇANILHA
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FLORISBELA CARNEIRO ZIMMERMANN,nasceu no interior do municipio de Soledade. Poetisa, historiadora, folclorista, contista, autora de peças teatrais in fantis folclóricas. Produziu e editou "Candeias de Sonho" -1983- Biribas -1987- pela Fundação Ubaldino do Amaral, de Sorocaba, o livro recebeu o Premio
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HUGO RODRIGUES RAMIREZ (Hugo Ramirez) (L) nasceu em Uruguaiana, no distrito de Igiquiquá em 1922 e domiciliou-se em Porto Alegre. Pai de 9 filhos é casado em segundas núpcias com a Escritora e Advogada Maria Fraga Dornelles da Costa.Poeta, Advogado, especializado em Direito Público e em Ciencias Jurídicas e Sociais, respectivamente pela PUCRGS e FUNDAÇÃO GE
AS/RJ. Professor Licenciado em Geografia e História, com Pó-Graduação em História pela UFRGS, lecionou História, Sociologia, Geografia e Espanhol Magistério dos 3 graus s
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SUED JOSE TORMANN MACEDO, pelotense, pedreiro aposentado nascido a 28 de janeiro de 1934, no bairro Fragata, 4ª Entrada da Vila São Francisco. Filho de Waldemar Monks de Macedo e Aideé Maria Tormann de Macedo. Estudou no Grupo Escolar Municipal D. Mariana Euphrasia, Grupo Escolar Dr. Augusto Simões Lopes e Colegio Estadual Dr. Cassiano do Nascimento. Da união com Maria José Porto Rios nasceram seus filhos André Luiz, professor, artista p
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A MUSICA DO RIO GRANDE. O pago crioulo não precisa importar música e rítmo gringos. porém há os que gostam de outras culturas e compreendemos que cada um tem o direito ás suas preferências. Preferimos manter as nossas por sua autenticidade e por nos identificarmos com as primeiras manifestações culturais, ainda que rústicas, primitivas, já existentes entre nossos nativos ,e as que foram trazidas pelos primeiros emigrantes. A diversidade de cultura
s musicais caracteriza a desidentidade nacional. O Brasil não parece possuir identidade própria. O samba e o chorinho, que seriam seus rítmos musicais característicos relegam-se a um plano secundário favorecendo as indústrias fonográficas estrangeiras importando-se modismos musicais degenerativos como são os atuais promovendo o aparecimento de individuos, supostos cantores, apologistas da criminalidade em todas as suas manifestação, apoiados, provavelmente, por facções criminosas com acesso a mídia eletrônica e televisiva. Por isso peleamos por nossas manifestações culturais e não aceitamos, como repudiamos, indivíduos como esse gringo, contestador dos nossos valores culturais e possivel canal de internacionalização do Brasil ou de sua norte-americanização pela cultura ianque. Na foto um gaiteiro, um guitarreiro e um cantor que poderia estar ritimando a sua música com um bumbo leguero, o nosso instrumento de percussão. Nossas músicas cantadas e dançadas são melodias e rítmos conhecidos como: vaneira(vanera)chamamé(vaneirão,(vanerão) xote,bugio e outras mas.______________________________________________________________________________
ALENCARI
NO GALO DE SOUZA PINTO, Criador de gado em Canguçu, pai de uma familia numerosa e cultora das tradições gaúchas. Era desse tipo de gaucho cuja palavra era um tir
o que sempre soube honra-la e dignifica-la, um exemplo para os moder
nistas cultores do "aqui e agora" Foi um dos tres primeiros proprietários do Ford "(bigode) a rodar pelo interior de Canguçu. Generoso, seu rancho sempre acolheu o forasteiro com pelego, churrasco, canha e chimarrão de apojo verde e sumoso. "Seu" Alencarino é um daqueles ancestrais que mereceu o respeito e o carinho dos seus contemporâneos._______________________________________________________________________________________
ESPLÊNDIDO ANIMAL!


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